Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Vidal, Lívia de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15311
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Resumo: |
O presente trabalho consiste em analisar a experiência das Rodas de Conversa como prática socioeducativa à luz dos princípios da Justiça Restaurativa e Comunicação Não-Violenta. Essa experiência valorizou o potencial e o protagonismo de jovens-adolescentes, ao buscar ultrapassar os rótulos e a identidade fechada de “infrator”, ao procurar “identificar suas necessidades”, “fomentar o diálogo e o entendimento” e comprometida em promover a “cura” (ZEHR, 2008, p. 199) de relações que foram quebradas no momento do ato “infracional” ou que já estavam quebradas anteriormente. Essa foi uma experiência realizada durante o ano de 2016, com um universo de vinte e três jovens-adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação no estado do Rio de Janeiro, envolvendo uma unidade feminina e uma masculina. O exercício de fala e de escuta, exercitados ao longo de treze encontros, culminou na participação de representantes do grupo de jovens-adolescentes, na condição de palestrantes, em dois seminários realizados pelo DEGASE, direcionados a profissionais e pesquisadores. Nesses espaços, os jovens-adolescentes compartilharam suas experiências e percepções sobre a socioeducação. A presente investigação buscou evidenciar os saberes que emergem desta prática transformadora, com ênfase na promoção humana dos seus destinatários |