Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Leite, Valéria Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/1126
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivos: caracterizar o perfil sócio-demográfico, clínico, índice de sobrecarga e estratégias de enfrentamento dos familiares de idosos institucionalizados; Analisar fatores que determinam a aproximação ou afastamento da família do idoso no processo de institucionalização; e Propor um Programa de Intervenções psicoeducativas para familiares de idosos institucionalizados. Método: abordagem quantitativa e qualitativa, transversal e observacional, amostra intencional não probabilística. Foram selecionados 30 familiares de idosos institucionalizados para entrevista semi-estruturada e aplicação das escalas Inventário de Sobrecarga do Cuidador (Zarit) e Inventário de Estratégia de Coping (Folkman e Lazarus). Resultados: Houve prevalência do sexo feminino (83,3%), a maior parte da amostra composta por filhos (as) (56,7%) de grau de escolaridade nível superior (70%) e classe média, resultado diferenciado na pesquisa. A maioria aposentados (63,3%) com idade média de 60,5 anos com dp= 10,7, metade do grupo apresentou algum problema de saúde, e cinco participantes usavam neurolépticos. Quanto aos idosos, a maioria das institucionalizações se deu por complicações no manejo com os sintomas comportamentais e dependência causada pela Doença de Alzheimer. Somente um idoso apresentou diagnóstico de depressão; a faixa etária variou de 64 e 96 anos e prevaleceu o sexo feminino. Nas respostas relativas ao estresse, houve baixos índices de sobrecarga dos cuidadores familiares com 14 (46,65%) com ausência de estresse, sendo 3 homens e oito outros familiares, exceto filhos (57,1%), 9 (64,3%) possuíam nível superior e somente 1 (7,1%) fazia uso de neurolépticos. Com estresse leve e moderado 13, sexo feminino e sem vínculo marital 9 (69,2%), filhas com ensino superior 10 (76,9%), com problemas de saúde 8 (61,5%) e 3 (23,1%) fazendo uso de neurolépticos. Na categoria moderada e severa 2 filhas (66,7%) e 1 (33,3%) esposa, todas do sexo feminino e com nível superior. Sobre o Inventário de estratégias de coping, foram obtidos resultados significativos para os que faziam uso de neurolépticos, ou seja, faziam mais estratégia de enfrentamento (p<0,01), os que possuíam nível superior (p= 0,05), e os homens com resultados marginais (p=0,06), porém, ao observar-se em termos absolutos nos homens, o coping foi maior em média 61,8 contra 43,6 das mulheres. Foram obtidas 4 categorias sobre a percepção do processo de institucionalização: Relação com o idoso anterior a institucionalização, discute-se a proximidade familiar e a relação conflituosa como modeladores psicossociais decisivos na atitude de como se deu o processo de institucionalização; Família e a decisão pela institucionalização, tem-se a mudança de comportamento do idoso como decisiva na opção pela internação, associada pela falta de modelos alternativos e confronto com desqualificação profissional para o cuidado domestico; Relação com o idoso depois da internação, neste momento do processo emergiram relatos de sentimento de culpa, reparação, reconhecimento do cuidado na instituição e conflito com a morte. Família e participação no cuidado na instituição referem-se a importância das visitas e o papel da família na rotina de cuidados. Conclusão: Há relação entre as estratégias de enfrentamento e participação no cuidado institucional, portanto a proposta de programa psicoeducativo traria redução do estresse e integração da família com a Instituição e potencialização dos cuidados |