Infra-estrutura de informação: classificação e padronização como fatores de convergência em gestão de Ciência e Tecnologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Alvares Junior, Laffayete de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/369
Resumo: Apresenta um estudo exploratório de algumas das dimensões do conceito de infra-estrutura de informação no cenário de gestão de Ciência e Tecnologia brasileira, buscando reconstituí-la como um artefato político de convergência dos atores de redes sóciotécnicas para categorias de sistemas de informação os quais a integram e cujo funcionamento social atravessa na construção de um mundo social, ou uma comunidade de prática, uma realidade que difere do mundo real. Demonstra seus limites e reconstrói o papel da organização do conhecimento na gestão e avaliação de Ciência e Tecnologia. Oferece uma metodologia exploratória com a qual extrai um discurso para a área de Ciência da Informação, representado pela comunidade de seus cientistas pela via da análise da produção científica de um dos eventos da área (ENANCIB) e pela via da Governança, através da análise da Tabela de Áreas do Conhecimento – TAC do CNPq. Confronta ambos os discursos extraídos na busca por uma identidade entre projetos de organização concluindo que há muitos questionamentos da organização mostrando que as intenções na representação, como dizem Le Moigne e Caraça, devem ser consideradas na elaboração dos sistemas de informação, influenciando o funcionamento das infra-estruturas de informação. Apresenta as classificações e padrões como dispositivos reguladores das relações e funcionamentos sociais nos ambientes em que intervêm e que organizam, conformando naturalização, transparência e convergência como possibilidades de formatação de tais ambientes. Discute o papel de modelador de tais dispositivos demonstrando por um lado sua limitação na avaliação do funcionamento completo das infra-estruturas, e por outro lado o seu potencial em nela intervir através da inscrição que realiza influenciando os sistemas que cria.