Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Jardim, Paola Pugian |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30856
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Resumo: |
Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é considerada uma síndrome clínica complexa, caracterizada por uma gama elevada de sintomas. Por se tratar de uma doença crônica progressiva que limita a vida, há um reconhecimento crescente do importante papel do cuidado paliativo na IC. Monitorar sintomas é um importante objetivo do tratamento da insuficiência cardíaca e dos cuidados paliativos. A escala Edmonton Symptom Assessment System (ESAS) tem sido utilizada para este fim em pacientes oncológicos, no entanto, não é de nosso conhecimento que existam escalas validadas para uso na monitoração da severidade dos sintomas da IC. Objetivo: Adaptar e validar o conteúdo da escala ESAS-Br para o uso em pacientes com IC em cuidados paliativos. Método: Estudo metodológico subdividido em três fases: 1 – Definição de conteúdo através da revisão de escopo dos principais sinais e sintomas da IC em cuidados paliativos; 2 – Adaptação do conteúdo da ESAS, baseada nos sintomas encontrados na revisão de escopo e nos sintomas da versão original da ESAS; e 3- Validação do conteúdo através do comitê de 30 juízes especialistas. Para análise, adotou-se o índice de validação de conteúdo (IVC) ≥ 0,90 e nível de concordância de Gwet > 0,60. Resultados: Dos 93 sinais e sintomas mapeados na revisão sistemática de escopo, 33 foram selecionados por sua relevância para compor a primeira versão da ESAS-IC que teve seu conteúdo avaliado por enfermeiros, médicos, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos, com ampla experiência em cuidados paliativos ou insuficiência cardíaca. Em sua maioria os especialistas eram do sexo feminino (83,3%), com média de idade de 40,7 anos. Os juízes apresentaram como titulação mínima a de especialista e máxima de doutor, sendo que a maioria possuía mestrado, com média de tempo de formação de 16,5 anos. A partir da avaliação e julgamento dos peritos especialistas, 11 sintomas foram validados para compor a versão final da ESAS-IC: falta de ar, inchaço, cansaço, atividade de vida diária, bem-estar, ansiedade, tristeza, tontura, apetite, dor e sono. Conclusão: Este estudo adaptou e validou pela primeira vez a escala ESAS-Br para pacientes com insuficiência cardíaca em cuidados paliativos. A utilização da ESAS-IC poderá auxiliar na detecção e resolução desses sintomas encontrados nos pacientes com IC em cuidados paliativos. O uso deste instrumento na IC aprimoraria a assistência aos pacientes, possibilitando conhecer a frequência e a intensidade dos sintomas apresentados, facilitando a equipe de saúde na tomada de decisão para realização dos cuidados e servir como gatilho para encaminhamento aos cuidados paliativos. |