Mundialização e combate à pobreza: implicações para a Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004) no capitalismo contemporâneo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Antunes, Carina Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11062
Resumo: A dissertação tem por objeto refletir sobre a relação entre a atual Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004), a concepção hegemônica de desenvolvimento e as determinações mais amplas do movimento internacional da acumulação capitalista alimentadas pelas instituições financeiras multilaterais na contemporaneidade. Partimos da hipótese de que a centralidade que o “combate à pobreza” adquire na Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004) é tensionada por determinada concepção de desenvolvimento delineada a partir das agências reguladoras e de fomento, tendo a financeirização como racionalidade hegemônica. A centralidade do combate à pobreza no universo da política de assistência social assume contornos claros a partir de mais uma crise sistêmica do capital, a qual se combina com o fim da Guerra Fria e novas configurações geopolíticas, nos anos de 1970 a 1990. Buscamos apresentar nesse trabalho elementos que apontem os nexos da orientação dos organismos internacionais em promover o combate à pobreza como algo funcional ao capitalismo contemporâneo. Nesse quadro, a política de assistência social tem sido protagonista no combate à pobreza, através da implantação de ações focalizadas.