Análise da qualidade de vida em pacientes com estomia intestinal definitiva por câncer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Maciel, Daniele Brito Valladão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10445
http://dx.doi.org/10.22409/MPES.2018.m.08158348700
Resumo: O aumento considerável de pessoas no mundo acometidas por câncer, associado ao prolongamento da vida, em decorrência das avançadas tecnologias utilizadas no tratamento, reforça a importância de se utilizar a qualidade de vida como uma medida importante dos tratamentos realizados. Apesar de haver inúmeras definições de qualidade de vida, não existe qualquer conceituação universal. No entanto, observa-se que para pessoas terem uma boa qualidade de vida, é importante que se sintam bem em vários aspectos, principalmente naqueles considerados essenciais em sua vida. Dessa forma, a qualidade de vida emerge como um instrumento de impacto na avaliação de doenças e agravos não transmissíveis (DANT), entre elas o câncer colorretal, principal responsável pela confecção de ostomia intestinal. Acredita-se que os pacientes com uma estomia definitiva por câncer tenham uma diminuição em sua qualidade de vida em função de todas as intercorrências e obstáculos que irão enfrentar advindas dos tratamentos, do uso de dispositivos coletores e mudanças drásticas no estilo de vida. Tem-se como objeto do estudo a investigação da qualidade de vida dos pacientes com estomia definitiva por câncer em um serviço de referência no estado do Rio de Janeiro, tendo como metodologia um estudo transversal, descritivo, exploratório com abordagem quantitativa através do instrumento WHOQOL-bref da OMS. O cenário foi o Pólo de Ostomizados em um município do estado do Rio de Janeiro. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Antônio Pedro sob CAEE: 71086117.6.0000.5243. Resultados: Foram entrevistados 35 pacientes com estoma intestinal definitivo por câncer. De acordo com o perfil, a maioria era de homens, idade entre 60-69 anos, religião evangélica, estado civil casados, com renda familiar de 1-2 salários mínimos, aposentados por doença, tendo como nível educacional predominante o nível fundamental incompleto. Com relação aos scores de QV, o menor score foi do domínio global, seguido do domínio I – físico, enquanto o de maior score foi o domínio II - psicológico. O resultado da média de todos os domínios traduziu uma QV regular para 77,1% e 22,9% dos pacientes foi classificado como “precisa melhorar”. Conclusão: Observa-se com esse resultado a confirmação da hipótese de pesquisa, pois temos uma qualidade de vida inferior, já que as categorias são divididas em: precisa melhorar, regular, boa e muito boa. O domínio global está bem prejudicado, seguido do domínio I – físico que abrange os aspectos físicos como dor e desconforto, energia e fadiga, sono e repouso, mobilidade, atividades da vida cotidiana, dependência de medicações ou tratamentos e capacidade de trabalho. Esse estudo se assemelha a outros, bem como apresenta resultados divergentes de outros. Para tentar melhorar a qualidade de vida dessas pessoas tentou-se abranger algumas recomendações aos profissionais de saúde