Arquitetura oprimida em urbano opressivo: condomínio edilício para chamar de “meu” e “nosso”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Francisco Renato Vieira da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23875
Resumo: Há realidade-em-si. Um mundo-em-si onde, entre prolegômenos e poslúdio, estou “sujeito-objeto” metódico (eu-em-mim com outro-em-mim, em estudo de caso sob pesquisa-ação singular) aplicando “ciências sociais” em ponto complexo de “mundo-de-tombo” de hipermetapluricultura “reificada" em urbano, com morte e vida, agora, em grandes cidades. “Cidade-de-tombo” onde povo displicente não se importa com funcionamento desse mundo-em-si e atem-se (ir)racionalmente a impressões imediatas e fáceis. Esse povo convive com não-displicente, em cidade onde há “tombo” de casas para refazê-las de outra forma ou tornar seus logradouros mais belos. Ou com obrigação de “tombo” de casas no intuito de reconstruí-las para não caírem por si mesmas. É cidade como desmesurado laboratório de tentativa(s) - com erro(s) ou acerto(s) - usando ou não linguagem de padrões em desenho urbano e construção (a)temporais. Nessa cidade, continuo navegando em mares e marés de incertezas, avistando (ou não) ilhas ou arquipélagos de “certezas”, de “outros-em-si” que também são “eus-em-si”. Em navegação de aparente estabilidade sobre ondas naturais e sociais, meu pensamento, reconhecendo “oportunidades de riscos” como “riscos de oportunidades”, teve (e continua tendo) que “armar-se e aguerrir-se” para conduzir minha razão ”emocional e sensível” em enfrentamento(s) de (in)certezas – dentro e fora de mim - em urbano de socioeconomia (in)sustentável. Nesse urbano há, pelo menos, um caso de (re)produção social – assentamento “humano” - não alcançada por institutos de pesquisas baseadas em amostras domiciliares locais, regionais ou nacionais. Trata-se de ponto cosmogeoantrópico gerado em processo urbano exógeno composto por: incorporação, projetos de arquitetura e engenharia, construção, ocupação mista e retroprofit “pós-ocupacional”. Esse “ponto complexo” é condomínio edilício vertical supostamente “legal” - situado na cidade Rio de Janeiro, em bairro urbano nem “rico” nem “pobre”. A finalidade de expor esse caso é alertar para desintegração de “humano” em microforma urbana “cristalizada” por processo que se volve, revolve, envolve e desenvolve em presente contínuo - em cujo bojo “convivem” (incluindo o próprio pesquisador) e há “tombo” de pessoas que pouco ou nada se conhecem. O objetivo principal dessa exposição é conhecer quintessência urbana em edifício ocupado por esse condomínio, envolvendo condôminos em subprocesso urbano endógeno de retroprofit “ocupacional”, no sentido de autossustentabilidade condominial em exoendoponto autogerido. Para tanto, nessa exoendogenia, houve (e ainda há) que soltar “amarras” legais, técnicas, econômicas e culturais, que, em hoje perpétuo, “tolhem” esse envolvimento dinâmico. Por isso, em análises matriciais sucessivas, procurei identificar vetores (legais, técnicos e econômicos) que, pelo menos “formalmente”, foram aplicados nessa construção arquitetônica, e vetores culturais que se têm evidenciado em ocupação e convívio condominiais. Em análises comparativas entre projetos de arquitetura e projetos de engenharia busquei identificar e diagnosticar descumprimentos legais, falhas técnicas, desvalorização patrimonial e inibição de relacionamento humano sadio. Finalmente, desses dois tipos de análise tentei fazer sínteses sucessivas em matrizes categóricas que culminariam em Matriz Condominal Vital (MCV) da qual, usando escala de tipo Lickert, surgiria novo indicador socioeconômico de bem-estar humano: Índice de Vivência e Convivência Condominial (IVCC).