Avaliação da exposição e promoção de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância: um estudo de monitoramento das práticas adotadas no município de Volta Redonda/RJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Miranda, Marissol Carvalho Costa Mattos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/11604
Resumo: Amamentação exclusiva até os 6 meses e complementar até os 2 anos de idade é recomendação da Organização Mundial de Saúde. Entretanto, diversos fatores contribuem para o desmame precoce, incluindo a propaganda excessiva dos alimentos substitutos do leite materno e a influência dos profissionais de saúde envolvidos no processo. Entendendo que trata-se de uma questão de saúde pública devido aos muitos problemas acarretados por esse processo na saúde das crianças envolvidas, o trabalho teve como objetivo descrever os principais marcos regulatórios no campo da promoção e exposição de alimentos destinados a lactentes e crianças na primeira infância, buscando valorizar tal complexidade e contribuir para a reflexão sobre os desafios presentes no processo de regulação dos mesmos no Brasil. O trabalho também avaliou a exposição dos produtos nas farmácias e drogarias do município de Volta Redonda RJ, a fim de verificar o atendimento das Normas e o conhecimentos dos profissionais de saúde. Foram visitadas 75 farmácias. Destas, apenas 46 foram avaliadas (14 estavam fechadas e 15 não vendiam os produtos). No roteiro de verificação utilizado para avaliar a conformidade com a norma vigente, 52,2% (n=24) foram classificados como bons, 30,4% (n=14) foram regulares e 17,4 (n=8) ruins. Quanto ao questionário aplicado para avaliar o conhecimento dos farmacêuticos, 51,3% (n=20), foram classificados como regulares. A partir dos resultados, concluiu-se que o maior número de infrações encontrados no questionário foi referente à rotina de treinamentos da equipe e a falta dos dizeres obrigatórios quando da exposição comercial de leites em geral e alimentos de transição a base de cereais. O estudo evidenciou também a necessidade de capacitação dos profissionais farmacêuticos que atuam no comércio varejista e dos profissionais da Vigilância Sanitária a fim de manter a fiscalização contínua e garantir o cumprimento das normas