Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Analice Valdman de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3803
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Resumo: |
A discussão sobre a inclusão das pessoas com deficiências, nas poucas vezes em que ocorre, centraliza-se em debates circunscritos à questão da Lei de Cotas, ao Marketing inclusivo ou as políticas públicas. Tais questões surgem em razão da ineficiência da operacionalização dos mesmos, o que contribui para perpetuar a segregação social do referido grupo. A presente dissertação tem por objetivo investigar como as escolas de administração do grande Rio formam gestores preparados para trabalhar pela inclusão social das pessoas com deficiências. O estudo contou também com cinco objetivos intermediários: (1) discutir a inclusão social no contexto brasileiro; (2) apresentar o conceito de educação problematizadora; (3) revisar a documentação de cursos de administração e as leis que versam sobre os direitos das pessoas com deficiências; (4) pesquisar se coordenadores e professores de cursos de administração desenvolvem trabalhos que contemplam questões sociais, em especial pessoas com deficiência; (5) verificar com os alunos formandos como as questões sociais (com foco em pessoas com deficiência) foram trabalhadas ao longo do curso. Para responder aos objetivos propostos, foi realizada uma revisão bibliográfica, uma pesquisa participante numa instituição voltada para atender ao público em questão – com o intuito de aproximar a pesquisadora aos sujeitos deste estudo –, e três estudos de casos em cursos de Administração de universidades públicas fluminenses. Ao todo, mais de 200 pessoas, entre alunos, professores e coordenadores, participaram da pesquisa. Os principais resultados obtidos mostram que o tema em questão não faz parte da agenda das universidades públicas, algumas vezes sequer sendo reconhecido enquanto tema, mesmo com as iniciativas feitas pelo ministério da educação e com os diversos indicadores sociais que evidenciam a marginalização social das pessoas com deficiências |