Mídias digitais, práticas docentes e cotidianos escolares: discussão do paradigma da escola do século XXI a partir da educação crítica para as mídias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Assis, Leandro Marlon Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9772
Resumo: Esta dissertação busca compreender as mudanças nos costumes e comportamentos no cotidiano escolar, a partir da inserção das mídias digitais, focando no paradigma da escola do século XXI, em especial no que se refere à formação para a reflexão crítica do educando, com foco na interface da Comunicação com a Educação pela perspectiva da Educação Crítica para as Mídias. A abordagem teórica se baseia principalmente nos escritos de Paulo Freire (1967; 2011; 2015b) e na revisão bibliográfica da área de interface (APARICI, 2014; BACCEGA, 2009; BUCKINGHAM, 2005; CITELLI, 2011; COSCARELLI, 2016; FEDOROV, 2008; FRAU-MEIGS, 2006; FREIRE; GUIMARÃES, 2011; GRIZZLY; CALVO, 2013; KELLNER; SHARE, 2008; OROZCO-GÓMEZ, 2011; SOARES, I., 2011) sob a perspectiva de diferenciação entre o conceito de mídias digitais (ALBURQUEQUE; BRITO, 2018; BELLONI, 2018) e de tecnologia (MILL; BERTOLDO, 2018). Para a elaboração deste trabalho, foram entrevistados 10 educadores em três escolas da Rede Estadual do Estado do Rio de Janeiro e, ainda, realizada a Pesquisa Participante no locus de seus cotidianos para fundamentação da observação. Com base na Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977) das entrevistas, percebeu-se que os educadores se dividem em dois grupos: (a) os que utilizam as mídias e buscam exercer uma educação crítica e (b) os que utilizam de maneira acrítica as tecnologias ou que se recusam ao uso. Dessa análise, portanto, a pesquisa ressalta que a existência do primeiro grupo se deve, com maior peso: (1) à formação do educador; (2) à realidade em que está situada a escola; e (3) ao apoio recebido da escola e do governo.