Concepções e práticas de saúde e bem-estar no cotidiano da mulher em tempos de Covid-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Moraes, Luciana Carvalho de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/35898
Resumo: A pesquisa apresentada aqui representa um mergulho no conhecimento e nas práticas relacionadas à saúde e ao bem-estar da mulher contemporânea, a partir de um retrato traçado por elas próprias, em informações coletadas por meio de questionário on-line desenvolvido e analisado detalhadamente pela pesquisadora. O contraponto à pesquisa quali-quantitativa se dá pela análise do que vem sendo produzido do ponto de vista das teorias do cotidiano, da comunicação, da mídia, da saúde, da psicologia, da psiquiatria, da filosofia, da sociologia, dentre outras áreas do conhecimento. O objetivo central é relacionar tais estudos às vivências do cotidiano feminino, a partir das reflexões sobre os interesses requeridos pela mulher adulta de classe média e média alta, quanto às suas práticas, significações e valores atribuídos à boa- saúde e ao bem-estar no cotidiano. Ressalta-se que o período específico das respostas do formulário, observação e investigação de tais práticas humanas no âmbito da saúde, aconteceu durante a propagação do novo Coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19, em especial na quarentena em virtude da disseminação da doença. A hipótese a verificar é de que hoje, como reflexo da vida pós-moderna imposta a essa mulher, e, potencializada pela existência de uma nova pandemia de enorme gravidade, a mulher não consiga realizar as práticas de saúde e bem- estar do jeito ou com a frequência e qualidade que gostaria. Dessa forma, infere-se que a mulher de classe média não mantenha, assim, um estado completo de saúde na atual contemporaneidade, apesar de reconhecer suas práticas e benefícios como importantes para seu cotidiano, o que pode ser, inclusive, gerador de ansiedade e de DCNT. E, ainda assim, de como esse “novo normal”, diante da pandemia da Covid-19, influencia a saúde e o bem-estar feminino nos aspectos da cotidianidade aos preceitos da comunicação pública em saúde e da mídia, e se estes se relacionam com as principais necessidades femininas de saúde e bem-estar evidenciadas por elas. Por fim, apreende-se a complexidade do sujeito pela ótica das narrativas femininas que são corroboradas pelos aspectos do cotidiano midiatizado à linguagem da cultura terapêutica, a fim de constituir-se enquanto produto comunicacional midiatizado na atual contemporaneidade.