Consumo alimentar e agregação familiar no Brasil: Inquérito Nacional de Alimentação (INA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Massarani, Fábia Albernaz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/8988
Resumo: Introdução: Ao longo do tempo, novos padrões alimentares têm sido estabelecidos e associados a aspectos envolvidos no aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como os fatores ambientais e comportamentais, e não exclusivamente o componente genético. A identificação da agregação familiar de padrões alimentares se faz importante para o esclarecimento desse quadro ainda pouco compreendido. Objetivo: O objetivo do estudo foi identificar padrões alimentares consumidos no Brasil e verificar a possível correlação dentre os membros da mesma família (pai, mãe e filhos) Métodos: Utilizou-se como base dados do Inquérito Nacional de Alimentação (INA), um inquérito de abrangência nacional realizado em 2008/2009, cuja população é constituída por indivíduos de ambos os sexos, acima de 10 anos de idade. O consumo alimentar foi estimado por meio de registros alimentares e o total de 1120 alimentos citado pelos participantes foi dividido em 27 grupos segundo semelhança no conteúdo nutricional e frequência de consumo. Os padrões alimentares foram identificados por meio de análise fatorial e a agregação familiar dos mesmos foi verificada por meio de correlação. Ambos os procedimentos foram realizados considerando a complexidade da amostra do INA e a expansão dos dados, utilizando o software SAS 9.3. Resultados: Três principais padrões alimentares foram identificados, representados pelos seguintes alimentos: Padrão de lanche tradicional: café, pães, óleos e gorduras e queijos; Padrão de grande refeição tradicional: arroz, feijão e outras leguminosas e carnes e Padrão de lanches tipo fast food: sanduíches, carnes processadas, refrigerantes, salgados e pizzas. As maiores correlações ocorreram no Padrão de grande refeição tradicional para todos os pares investigados. No Padrão de lanches tipo fast food foram encontradas correlações inversas, envolvendo os pares mãe/filha e mãe/filho. Conclusão: evidenciamos a agregação familiar mostrando a importância da influência familiar na alimentação tradicional. Em contra-partida, os filhos tem uma relação inversa com a das mães quando investigamos as correlações do Padrão de lanches tipo fast food, o que sugere maior adesão da nova geração a hábitos contemporâneos