Cibercultura e as reverberações da pandemia no cotidiano escolar macaense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Coelho, Luma Aleixo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/36032
Resumo: A presente dissertação tem por finalidade apresentar os resultados da pesquisa realizada no intuito de compreender os usos das tecnologias digitais em rede e as suas reverberações no período da pandemia da Covid-19 e no “pós-pandemia” em uma escola municipal de Macaé/RJ. Os instrumentos de pesquisa foram: levantamento de notícias publicadas em 2020 e 2021 no site da Secretaria Municipal de Educação de Macaé (SEMED/Macaé), a observação participante - ocorrida em encontros online, reuniões presenciais, visitas à instituição, o diário de campo e o uso de questionários destinados aos professores. A análise dos dados foi realizada pela tematização das categorias analíticas (Bardin, 1977). A base epistemológica deste estudo se alicerça nas pesquisa sobre os cotidianos (Certeau, 2014 [1980]; Alves, 2008, 2015), sobre as transformações sociais, culturais e digitais (Lemos, 2021; Silva, 2010; Santos, 2019, 2020), sobre a Teoria das Representações Sociais a partir dos estudos de Moscovici (1978, 1994, 2003), e sobre as relações sociais, a comunicação, as mediações e as interações midiáticas (Hjarvard, 2014; Martín-Barbero, 2012, 2015). No campo das contribuições teórico-metodológicas que tangem à etnografia, nos referenciamos em Geertz (1989) e Mattos (2001, 2006, 2009). Os resultados indicaram que, diante dos desafios da pandemia, as escolas buscaram, mesmo com recursos limitados, diferentes formas de adaptar seus modelos de ensino-aprendizagem para incluir o uso das Tecnologias Digitais em Rede (TDR). No entanto, devido à desigualdade social, muitas escolas públicas não conseguiram adotar essa nova realidade, o que ressalta as dificuldades do acesso desigual ao ambiente digital. O estudo evidenciou também a dificuldade de integrar efetivamente a tecnologia ao processo educacional no período pós-pandêmico, bem como a urgência de políticas educacionais que promovam investimentos mais abrangentes em infraestrutura e capacitação docente, ambos imprescindíveis para enfrentar crises presentes e futuras e garantir uma educação mais inclusiva e resiliente.