Impressões de um tempo: a tipografia de Antônio Isidoro da Fonseca no Rio de Janeiro (1747-1750)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Barros, Jerônimo Duque Estrada de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/13946
Resumo: Esse estudo contextualiza a implantação e a repressão de uma oficina tipográfica instalada no Rio de Janeiro entre 1747 e 1749, dirigida por Antônio Isidoro da Fonseca, até então um tipógrafo estabelecido em Lisboa. Valendo-se de recentes discussões acerca da cultura letrada, da circulação de livros e do controle de impressos na América portuguesa, a dissertação debate historiograficamente o tema, buscando renovar paradigmas explicativos. A análise tenta apreender os sentidos da política de controle do discurso impresso nas sociedades luso-americanas de meados do século XVIII. Ademais, situa a função do impresso no processo de colonização e manutenção dos poderes centrais nessa específica e ascendente região ultramarina. Prioriza também a análise documental referente à tipografia fluminense. Revisitando documentos conhecidos e adicionando outros, o estudo problematiza antigas percepções e formula novas interpretações do episódio. Desse modo o funcionamento da tipografia no Rio de Janeiro insere-se no contexto sociocultural daquela praça colonial. A reprodução impressa relaciona-se assim aos hábitos gerais da população que, fomentada pela pujança comercial da cidade, vivia uma intensa urbanização, abrigando ainda disputas entre os seus poderes na primeira metade do Setecentos.