Percepção do papel da residência no cenário das farmácias hospitalares do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Martins, Thaiane Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7589
Resumo: A especialização nos moldes de residência é uma estratégia de formação educacional, que permite a melhoria do processo de aprendizagem através do treinamento em serviço. A residência na área de farmácia surge no cenário hospitalar como uma forma de reorganização dos serviços de saúde, focada na prática integrada, onde o profissional farmacêutico é inserido diretamente no ambiente de trabalho. Dessa forma, a caracterização desses serviços se mostra importante com propósito de atingir um mínimo de homogeneidade na oferta desses treinamentos. Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo contribuir com a identificação da percepção de preceptores e chefes de serviço sobre o impacto da residência no cenário da farmácia hospitalar. A metodologia se baseou na construção de um questionário estruturado, a partir de uma revisão de literatura, identificando dimensões pertinentes à residência farmacêutica, ligadas ao processo do serviço e ao desenvolvimento ensino-pesquisa. Trata-se de um estudo transversal, com característica descritiva e abordagem quali-quantitativa, realizado junto aos farmacêuticos chefes de serviços e preceptores que atuam nos programas de residências multiprofissionais e uniprofissional inseridas na farmácia hospitalar no Estado do Rio de Janeiro. A aplicação do questionário ocorreu por e-mail através da plataforma “surveymonkey”. A maioria dos profissionais que responderam ao questionário era de pessoas do sexo feminino, o número de farmacêuticos em cada unidade variou entre treze e vinte e oito farmacêuticos. A maioria dos chefes de serviço e preceptores concordou plenamente com o impacto positivo da residência sobre as atividades desenvolvidas e ressaltou que a contratação de um ex-residente traria contribuições para o serviço de farmácia hospitalar. Das vinte e duas atividades apresentadas, catorze (64%) foram apontadas pelos entrevistados como totalmente adequadas para a formação dos residentes. O grau de satisfação com o treinamento foi favorável, e a maioria classificou os residentes como bem preparados para o mercado de trabalho. O estudo demonstrou que o treinamento de residência agregou resultados importantes para os serviços de farmácia hospitalar, principalmente com o resgate da farmácia clínica. A maioria das atividades apontadas foi considerada adequada para a formação dos residentes, apesar do tempo de treinamento variar em cada unidade investigada