Entre rupturas e recapturas: o ministério das cidades e a política urbana do século XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Vellozo, Leticia Domingos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/23954
Resumo: No primeiro decênio do século XXI, um campo para a construção de alternativas “pós-neoliberais” parecia ter sido construído na América Latina. As respostas aos efeitos regressivos do Consenso de Washington foram interpretadas como um “giro à esquerda”, e é neste contexto que surge o Ministério das Cidades. A instituição é criada a partir do reconhecimento de que desafios urbanos do país precisariam ser encarados como política de Estado, e seus quadros estavam ligados ao movimento social urbano que acumulou forças na luta pela democratização do país e pela reforma urbana. Se a empreitada de exercer influência na política urbana nacional que teve como linha de chegada o Ministério das Cidades, não ocorreu como o imaginado, houve um esforço de difundir um discurso alternativo à narrativa dominante do planejamento neoliberal? Neste sentido, o objetivo do trabalho é analisar em que medida o Ministério das Cidades, no período de 2003 - 2005, rompe ou tenta romper com este discurso. O produto é uma avaliação crítica deste momento híbrido, uma incursão exploratória na crítica da atuação da esquerda e uma contribuição para uma agenda de estudos da política urbana brasileira.