Caracterização físico-química e avaliação in vitro de hidroxiapatitas substituídas com 5% e 1% de metais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lima, Ingrid Russoni
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10045
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal avaliar as propriedades físico-químicas e a citotoxicidade de hidroxiapatitas modificadas pela incorporação de diferentes metais. Foram produzidas pela via úmida pós não sinterizados de hidroxiapatita (HA) e apatita contendo 5% de Pb, Sr, V, Co, Zn, Fe, Cu, Mg e esferas de HA e apatita com 1% de Pb, Sr, Co, Zn, Fe, Cu, Mg. Estes foram caracterizados por Difração de Raios X (DRX), Espectroscopia do Infra-vermelho por transformada de Fourier (FTIR), Absorção atômica (AA), ICP, Dissolução em DMEM e Microscopia eletrônica de varredura (MEV). Extratos da HA e das apatitas modificadas com 1 e 5% de metal foram obtidos de acordo com a norma ISO 10993 5-12. A citotoxicidade das apatitas modificadas com 5% de metal foi determinada em função da quantificação do número de células, enquanto os das metalopatitas modificadas com 1% de metal foi realizada utilizando um kit para determinação da redução do XTT e incorporação de vermelho neutro e cristal violeta. Para avaliar a adesão de 4 e 24 horas de osteoblastos, foram usadas pastilhas (14 x 1mm de espessura) para avaliar a relação célula-biomateriais, assim as células aderidas foram quantificadas em câmara de Neubauer; pastilhas submetidas ao mesmo tratamento foram processadas para microscopia eletrônica de varredura. A taxa de células em apoptose foi determinada usando kit de anexina V para as esferas de apatita modificadas com 1% de metal. As apatitas produzidas não apresentaram outras fases e mostraram-se cristalinas. CuHA, CoHA, MgHA e SrHA5% apresentaram evidente solubilização em DMEM da mesma maneira que CuHA, CoHA, MgHA, ZnHA, PbHA e SrHA1%. Os discos de apatita não sinterizadas mostraram menor rugosidade que os de apatita contendo alginato e sinterizadas. Nas apatitas contendo 5% dos elementos Sr, V, Co e Fe não houve espraiamento mesmo após 24h; nas apatitas 1% não se observou espraiamento celular mesmo após 24 horas. Em relação ao mecanismo de morte celular por apoptose foi possível avaliar que CuHA1% e ZnHA1% foram as que apresentaram menor percentagem de apoptose em oposição à CoHA1% e MgHA1%. Podemos concluir que é possível obter as apatitas modificadas com metais a 5 e 1% cristalinas e livres de outras fases, mas a concentração real dos metais presentes não corresponde ao teoricamente proposto. A substituição das apatitas por metais modifica a toxicidade da hidroxiapatita e sua biocompatibilidade.