Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Nadjacleia Vilar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/33895
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Resumo: |
A pesquisa teve como objetivo central elaborar uma proposta de ordenamento territorial geoambiental a partir do diagnóstico geoambiental e da identificação das potencialidades e limitações dos recursos naturais para bacia hidrográfica do rio Taperoá (5.865 km²) localizada na região semiárida na parte central do Estado da Paraíba, e compreendendo territórios de 25 municípios. A bacia vem sendo foco de sérios problemas ambientais (desmatamento, erosão e desertificação), além dos problemas sociais enfrentados pela população devido à fragilidade natural e ao uso inadequado e desordenado dos geoambientes. A metodologia apóia-se na analise sistêmica e integrada visando um ordenamento territorial geoambiental compatível com as potencialidades e vulnerabilidades da bacia. Conseguinte definiu-se a ecodinâmica dos geoambientes. Foram produzidos vinte mapas temáticos, com base em sucessivos níveis de síntese, considerando os fatores do potencial ecológico, da exploração biológica e das condições de uso, ocupação e de exploração dos recursos naturais foi estabelecida uma proposta de zoneamento geoambiental. As categorias do zoneamento foram associadas as diretrizes de uso e ocupação que refletem o conjunto de ações e atividades necessárias à proteção dos geoambientes. Os resultados demonstram que os principais problemas ambientais da bacia são: extração mineral predatória, práticas agrícolas inadequadas e pecuária extensiva. Esses problemas são agravados pela ausência de apoio técnico e ineficácia das políticas públicas existentes. A BHRT apresenta alta fragilidade condicionada principalmente pelas características climáticas, pedológicas e de uso e exploração dos recursos naturais, classificando 63% da bacia na categoria ecodinâmica de média estabilidade, com ambientes de sustentabilidade baixa a moderada e vulnerabilidade a ocupação moderada à alta. Deste modo, a idéia central do trabalho apóia-se na necessidade de implantação de uma política de apoio às atividades produtivas locais considerando a conservação e preservação dos geoambientes. Apesar das limitações identificadas, a bacia possui potencial natural (biodiversidade, biomassa, recursos minerais etc.) e cultural que permitem o desenvolvimento de atividades de modo sustentável, se forem adotadas as ações estratégicas indicadas. |