Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Caldas, Isleine Portal |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/23338
|
Resumo: |
A elevada demanda por restaurações dentárias que além de estéticas fossem também minimamente invasivas, resultou em um rápido desenvolvimento da tecnologia adesiva para materiais odontológicos. O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a citotoxicidade de quatro adesivos dentinários, dois convencionais (Adper Scothbond, Optibond), e dois autocondicionantes (Clearfill SE Bond e Single Bond Universal) em culturas de fibroblastos pulpares humanos, empregando duas diferentes formas de exposição do material às células: a barreira dentinária, usando discos de dentina humana de 500μm simulando cavidade profunda e a técnica com exposição direta dos extratos ao meio de cultura, conforme a ISO 10993-5. Para análise dos resultados da viabilidade celular, nas duas metodologias, foi eleito o teste do XTT. As médias foram normalizadas pelo grupo controle (células não expostas) em cada modelo. Em seguida, os grupos experimentais foram comparados por uma análise de variância não-paramétrica, pelo teste de Kruskal-Wallis, seguido de um pós-teste de Dunn. Os resultados apontaram que os adesivos convencionais e os autocondicionantes foram citotóxicos pois induziram uma viabilidade menor que 70% em relação ao grupo controle no teste com exposição aos extratos (p<0,05). No teste empregando a barreira de dentina, observou-se que a viabilidade celular foi maior com o Clearfill SE Bond (p<0,05), enquanto os demais adesivos mantiveram seus efeitos citotóxicos. O SingleBond Universal apresentou a menor viabilidade celular quando utilizada a barreira dentinária. Concluiu-se que a dentina humana, utilizada no teste da barreira dentinária, funcionou como um obstáculo que impediu a difusão de substâncias para a polpa, diminuindo a citotoxicidade dos materiais restauradores dentários. O teste da barreira dentinária é um método in vitro adequado de verificação de citotoxicidade para materiais restauradores dentários, por simular de forma mais fidedigna a condição clínica. |