Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Daniel Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/8030
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Resumo: |
Introdução: As disfunções do assoalho pélvico (DAP), entre elas as incontinências urinária e anal, são muito prevalentes entre as mulheres, e representam importante problema de saúde pública. Estes defeitos têm importante impacto na qualidade de vida (QV) dos acometidos, que pode ser avaliado por instrumentos como o Índice de Incontinência Anal (IIA), o questionário Fecal Incontinence Quality of Life (FIQL) e o Kings’s Health Questionnaire (KHQ). Objetivos: Analisar a frequência da incontinência dupla (ID) em mulheres adultas atendidas em serviço universitário de Niterói (RJ), avaliando o impacto sobre a qualidade de vida e os fatores sociodemográficos, clínicos e obstétricos a ela associados. Métodos: Trata-se de estudo transversal, realizado no ambulatório de Uroginecologia do Hospital Universitário Antônio Pedro. As variáveis sociodemográficas e clínicas estudadas foram idade, escolaridade, número de gestações, tipos de partos, comorbidades, história de cirurgias ginecológicas, índice de massa corpórea e estadiamento do prolapso genital de acordo com o sistema POP-Q. O índice de incontinência anal foi utilizado para avaliar a gravidade da perda anal, enquanto as versões brasileiras dos questionários KHQ e FIQL foram utilizados para avaliar o impacto sobre a QV. Considerou-se como ID a associação das incontinências urinárias e fecal. Inicialmente, realizou-se análise descritiva utilizando medidas de posição e variabilidade para as variáveis qualitativas e tabelas de frequências absolutas e relativas para as variáveis quantitativas. A associação entre as variáveis e os tipos de disfunção (incontinência urinária e dupla) e com a pior percepção geral de saúde foi determinada pelos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado e Fisher. Resultados: A amostra do estudo foi composta por 228 mulheres com média de idade de 61,36 anos, com predominância de sobrepeso e múltiplas comorbidades. A prevalência de incontinência anal foi de 31,6%, e a de dupla, de 14,5%. O IMC, o número de comorbidades e a presença de prolapso de parede vaginal anterior mostraram associação estatisticamente significante com pior percepção geral de saúde, mas não a incontinência dupla. Já a presença de duas ou mais comorbidades e de prolapso de parede vaginal posterior em estádio II ou superior mostrou associação estatisticamente significante com a presença de incontinência dupla. Como o número de variáveis com associação estatisticamente significativa foi pequeno, não foi realizada a análise multivariada. Entre as mulheres com incontinência fecal, houve impacto negativo sobre todos os domínios do FIQL, com escores mais baixos para constrangimento e comportamento. Conclusão: A prevalência de incontinência dupla foi diferente das taxas encontradas em outros estudos semelhantes provavelmente por diferenças populacionais e metodológicas. A incontinência anal foi classificada como leve na maior parte dos casos. A maioria das mulheres (86,8%) apresentava percepção ruim de sua saúde, e a incontinência dupla não estava associada a tal percepção. Os fatores associados à presença de ID foram o prolapso de parede vaginal posterior em estádio maior ou igual a 2 e múltiplas comorbidades. De acordo com o FIQL, os menores escores de QV foram observados para os domínios comportamento e constrangimento |