Proposta de escore de risco para priorização do acompanhamento farmacoterapêutico na clínica médica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gama, Luciana Ferrazani da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27417
http://dx.doi.org/10.22409/PPG-CAPS.2021.m.15948758710
Resumo: A incorporação da gestão clínica do medicamento é imprescindível no cuidado à saúde, atuando através da promoção da adequada farmacoterapia e da otimização assistencial. Os profissionais de saúde, dentre eles o farmacêutico, são responsáveis por adotar abordagens sistemáticas na evolução dos desfechos clínicos. Sendo assim, é fundamental promover o direcionamento do nível de atenção aos pacientes suscetíveis a desenvolver danos por problemas medicamentosos. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi elaborar uma proposta de escore de risco para o aprimoramento do trabalho farmacêutico no setor de clínica médica. Para este fim, foi realizado um estudo prospectivo e descritivo, em modelo de pesquisa-ação através da prática de assistência farmacêutica. A estatística para desenvolvimento do tema proposto foi regressão logística, avaliando possíveis fatores causais para o desfecho clínico determinado: ocorrência de problemas relacionados a medicamentos. Foram analisados 124 pacientes e dentre estes, 74,2% desenvolveram 215 problemas relacionados a medicamentos (PRM), se dividindo entre indicação, efetividade e segurança. Após a aplicação estatística, foram constatados por meio do coeficiente de regressão e da razão de chance que as comorbidades (diabetes mellitus, câncer e neuropatia), o estado clínico imunocomprometido e o aumento do quantitativo de medicamentos são fatores que intensificaram a probabilidade da ocorrência de PRM. Portanto, a proposta do escore de risco é uma metodologia para racionalizar os recursos direcionando o farmacêutico, junto à equipe multidisciplinar, na redução das possibilidades de danos associados à terapia, visando melhorar a qualidade da assistência prestada ao paciente e aumentar a segurança no cuidado à saúde.