Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Cassiana Dias da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28433
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Resumo: |
Introdução : A falta de conhecimento científico sobre o Sars-CoV 2 e sua velocidade de disseminação impactaram negativamente o gerenciamento dos serviços de saúde no Brasil. A implementação de um plano de contingência busca amenizar os efeitos deste impacto, na tentativa de reorganizar o processo de trabalho para reduzir as taxas de contágio e controlar a disseminação da doença. Objetivo : Analisar a percepção dos profissionais da saúde em relação a implementação de um plano de contingência para enfrentamento da Covid-19 em uma Unidade de Saúde da Família (USF) localizada no município do Rio de Janeiro. Método : Estudo exploratório qualitativo foi conduzido de agosto a novembro de 2021 em uma USF localizada na zona oeste do Rio de Janeiro. Profissionais de saúde foram entrevistados sobre a sua percepção em relação aos objetivos propostos no plano de contingência implementado em sua USF. A seleção de participantes foi intencional e a definição do tamanho amostral foi realizada pelo método de saturação (MINAYO, 2017). O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) foi apresentado aos participantes e, após anuência, as entrevistas foram realizadas presencialmente, gravadas, transcritas e, depois, revisadas pela técnica de análise de conteúdo. Resultados : Os entrevistados avaliaram positivamente os efeitos das mudanças organizacionais empregadas, propiciando um ambiente institucional mais seguro e saudável no contexto da pandemia. A implementação do protocolo garantiu que a oferta de serviços essenciais não fosse interrompida, bem como o adequado cuidado aos demais pacientes sintomáticos para COVID-19. Relataram também redução no risco de contágio por parte dos funcionários através do uso adequado dos equipamentos de proteção individual (EPIs) e da setorização dos atendimentos. Práticas como a promoção de orientações à comunidade contribuíram como medidas de prevenção e contenção da COVID-19. A discussão de casos pela equipe, em conjunto com a gestão, para avaliar a resposta oportuna do plano de contingência ajudaram a direcionar os profissionais envolvidos e orientaram a população sobre a necessidade do isolamento. Conclusão : O plano de contingência para a contenção da COVID-19 foi bem avaliado por profissionais da saúde da USF do presente estudo, proporcionando uma reorganização adequada e oportuna dos processos de trabalho para o enfrentamento da pandemia. |