Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Soares, Rafael da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7130
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Resumo: |
Burnout é definida como estresse crônico experimentado pelo indivíduo em seu contexto de trabalho, principalmente, no âmbito das profissões cuja característica essencial é o contato direto com pessoas como os profissionais de enfermagem. Objetivo: descrever a prevalência e possíveis fatores associados à síndrome de burnout entre profissionais de enfermagem de setores fechados. Método: a pesquisa se deu por meio de estudo epidemiológico observacional, descritivo seccional. A população foi composta por amostra de 85 profissionais da equipe de enfermagem dos setores de terapia intensiva de hospital de grande porte, no município do Rio de Janeiro. O instrumento utilizado foi questionário estruturado com perguntas fechadas, contendo a versão traduzida e validada para o português do Maslach Burnout Inventory. O estudo foi aprovado por comitês de ética de duas instituições. A coleta de dados ocorreu no mês de janeiro de 2018. Foi realizada análise estatística descritiva com medidas de tendência central, de dispersão e análise de frequência. Realizou-se a pontuação de cada subescala do instrumento, acrescidos de desvio-padrão. Para análise dos dados, foi utilizado o software Statistical Package for the Social Sciences® 21. Resultados: a prevalência global de suspeição da síndrome de burnout encontrada foi de 40%, onde 24,7% apresentaram esgotamento emocional alto, 18,8% com a despersonificação elevada, e 08,2% com realização profissional baixa. Entre as variáveis sociodemográficas, ter cursado ensino superior (p=0,028) apresentou associação com a síndrome, assim como as laborais: categoria profissional enfermeiro (p=0,009), e sentir-se estressado no trabalho (p=0,001). Conclusão: é necessário adotar medidas preventivas para o controle de doenças mentais, para evitar prejuízos desnecessários à saúde do profissional de enfermagem, à sua qualidade de vida, à instituição, e até mesmo ao setor previdenciário. O estresse por si é um fator de estímulo a novos desafios, o que remete a ideia de que a organização e características do trabalho da enfermagem acabam por favorecer o surgimento insidioso do Burnout |