Estudo das transformações de fases em pelotas de alto forno através da dilatometria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Daiane Cardial dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26927
Resumo: Observa­se um aumento da tendência mundial do consumo de pelotas de altos­fornos devido às questões ambientais e às propriedades químicas, físicas e metalúrgicas que estas apresentam durante os processos de redução que ocorrem nos fornos siderúrgicos, justificando a necessidade do estudo e da caracterização das mudanças físico­químicas que ocorrem durante o processo de redução. Este trabalho teve como objetivo estudar as transformações de fases em pelotas comerciais de alto­forno, através da interpretação de dados dilatométricos referentes a transformações ocorridas em pelotas reduzidas e em pelotas não reduzidas nas temperaturas de 600ºC, 900ºC, 1000ºC e 1050ºC de isotermas de 75 minutos, em taxas de aquecimento compatíveis com as taxas obtidas no ensaio de redução a que as pelotas foram submetidas anteriormente. No ensaio de dilatometria foi observado que, pelotas não reduzidas tenderam ao mesmo Coeficiente de Expansão Térmica (α100­900ºC=1,0X10­5 ºC­1 ) até se aproximarem da temperatura de sinterização, onde o Coeficiente de Expansão Térmica (CET) apresentou valores negativos. Em amostras reduzidas a 900ºC, o CET entre as temperaturas de 600ºC­900ºC apresentou um decréscimo 7,0x10­6, que pode ser explicado pelo aumento de magnetita no interior da pelota e, à medida que a transformação da magnetita em wustita aumentou, e também ocorreu diminuição de hematita, o CET tendeu a se elevar. No presente trabalho, além da Dilatometria usada para estudo do comportamento das fases, e do uso de técnicas complementares como a Microscopia Óptica, Difratometria de Raios X, foram realizados Ensaios de Compressão a Frio e Variação de Massa das pelotas nas temperaturas de 600ºC, 900ºC, 1000ºC e 1050ºC nos tempos de isoterma de 0, 15, 30, 45, 60 e 75 minutos para auxiliar na compreensão das mudanças físicoquímicas que ocorrem nas pelotas de minério de ferro em condições de isotermas.