Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Patricia Maria Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28808
|
Resumo: |
A indústria avícola representa, atualmente, um dos mais importantes setores do agronegócio no Brasil tornando-o líder mundial na exportação de carne de frango. A segurança alimentar e a saúde animal têm acompanhado e favorecido essa condição. Entretanto, a intensificação da produção aumenta o risco de disseminação de doenças infecciosas de grande impacto econômico, especialmente as que afetam o sistema respiratório das aves. O objetivo do presente estudo epidemiológico transversal foi relacionar problemas respiratórios com a presença de Escherichia coli, Mycoplasma gallisepticum (MG) e M. synoviae (MS) em frangos de corte na saída para o abate, bem como verificar a virulência dos isolados de E. coli, pela detecção do gene iss pela reação em cadeia da polimerase (PCR). A resistência das E. coli iss positivas a antimicrobianos e a presença de salmonelas também foram verificadas, nos mesmos frangos, pela sua importância em saúde pública. Foram utilizados 120 frangos de corte, aparentemente sadios, obtidos em São José do Vale do Rio Preto no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Os frangos foram obtidos na saída para o abate, examinados, pesados e com amostra de sangue colhida. O soro obtido foi utilizado na soroaglutinação rápida para MG e MS. Foram coletados suabes e fragmentos de sacos aéreos e traquéias para o isolamento e identificação de E. coli e micoplasmas, e suabe de cloaca para cultivo de salmonelas. As cepas de E. coli aviárias patogênicas foram identificadas por PCR (gene iss) e submetidas ao teste do antibiograma. A interferência de E. coli no peso, nas manifestações respiratórias e nas lesões (aerossaculite, pericardite, traqueíte) encontradas à necropsia dos frangos foi estatisticamente significativa (p<0,05). A presença de aerossaculite e/ou pericardite, na maioria dos frangos, depreciou a qualidade sanitária dos mesmos na saída para o abate. A detecção do gene iss ocorreu em 10,2% (12/118) das aves positivas para E. coli. Os isolados de E. coli iss positivos exibiram resistência a pelo menos 10 dos 20 antimicrobianos testados, sendo todos sensíveis à amicacina e ao aztreonam e resistentes a ampicilina, clindamicina, eritromicina, penicilina, teicoplanina, tetraciclina e vancomicina. Todos os frangos foram negativos à SAR para MG e MS e não houve isolamento de Mycoplasma nem de Salmonella spp. nos mesmos. |