Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Bessa, Júlia Tavares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/15804
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Resumo: |
No presente trabalho temos como objeto a peça Calabar: o elogio da traição, de Chico Buarque e Ruy Guerra, escrita em 1973. A nossa questão principal é entender o estatuto da traição existente na obra. Para tal, em um primeiro momento aproximaremos o conceito de traição ao de desobediência, percebendo que os atos traidores existentes em Calabar podem ser lidos como atos de desobediência. Em seguida abordamos a importância de analisar as vozes femininas e masculinas da peça de forma separada para compreender que tipos de denuncias são permitidas ou não a cada uma das personagens. Por fim, examinamos as modificações feitas pelos autores ao revisarem o texto no início do período da anistia, a relevância do contexto histórico em que os autores se encontravam no momento em que produziram o texto e o exame dos espelhamentos e extensões existentes entre os personagens. Ao fim pretendemos deixar claro que o elogio da traição manifesto na peça pode ser interpretado como elogio da desobediência |