Uma cidade de improvisos: acessibilidade urbana e circulação de cadeirantes em Campos dos Goytacazes – RJ
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/13364 http://dx.doi.org/10.22409/PPGDAP.2019.m.12653189720 |
Resumo: | A vivência da circulação urbana por cadeirantes na cidade de Campos dos Goytacazes é o objeto dessa pesquisa, que relaciona a circulação, a acessibilidade e a mobilidade urbanas, enquanto determinantes das competências desenvolvidas por cadeirantes para circular no meio urbano. O objetivo geral é identificar e analisar as práticas e estratégias cotidianas de cadeirantes nas situações concretas de circulação, e assim, identificar, analisar e descrever as estratégias que formam as suas gramáticas de circulação. A metodologia adotada é o levantamento de dados documentais, a observação direta da circulação, as entrevistas abertas com cadeirantes e atores envolvidos na produção da acessibilidade urbana, e por fim, a experiência de experimentar o espaço urbano através de uma cadeira de rodas. Nessa análise, consideramos a deficiência como uma experiência de opressão (DINIZ, 2007), pautada na diferenciação entre corpos normativos e não normativos (GOFFMAN, 1978). Tendo em vista a dimensão material da ação e a interlocução entre corpo-espaço-ação humana (LEFÉBVRE, 1991, 2002), e que as ruas e as calçadas são os principais locais públicos de uma cidade (JACOBS, 2000), entendemos a circulação como experiência que permite viver a cidade como lugar de encontro e troca plural da riqueza humana (LEFÉBVRE, 2006). A mobilidade urbana é entendida como a condição de acesso para o uso das propriedades sociais do espaço urbano (MAMANI, 2010) e a acessibilidade como a condição favorável para o movimento e locomoção do pedestre com suas diferentes capacidades (ALMEIDA, 2010). Concluímos que a comunicação e o encontro propiciados pela cidade são os principais fatores do enriquecimento humano (PARK, 1916; LEFEBVRE, 1974), que, no entanto, são afetados pela inacessibilidade urbana, gerando situações desigual de mobilidade urbana, tornando a cidade defeituosa e impeditiva a experiência urbana de cadeirantes |