“A biblioteca deveria estar do nosso lado”: com/sobre quilombolas e indígenas e suas relações com a biblioteca universitária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Chaves, Mayco Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10858
Resumo: Esta dissertação trata da compreensão da relação entre estudantes quilombolas e indígenas com a biblioteca de uma universidade da região oeste do Pará, na cidade de Santarém, para uma reflexão sobre os processos de mediação de informação nas bibliotecas em contextos interculturais. Nela, caminhamos em direção à contribuição para as discussões sobre questões enfrentadas por quilombolas e indígenas na Universidade, que muitas vezes são silenciadas, negadas ou invisibilizados, além de mostrar que a biblioteca não só pode, como deve ser um espaço que proporcione condições para a permanência desses grupos, colaborando para a efetividade das políticas de ações afirmativas. A pesquisa se caracteriza do tipo qualitativa, exploratória e de cunho etnográfico, fazendo uso de entrevistas, observações, anotações de campo e a aplicação de questionários para coleta de dados e como método de análise e interpretação dos dados, a Análise de Discurso. Apresentamos ainda um levantamento juntos às bibliotecas de Universidades Públicas Federais para o mapeamento de possíveis experiências e práticas de mediação no serviço de referência e a atuação geral bibliotecária no âmbito da multi/interculturalidade. Diante dos resultados e análises deste estudo, é fundamental que a biblioteca reconheça a diversidade étnica e cultural de sua comunidade e suas plurais necessidades informacionais, a fim de se pensar em uma mediação que proporcione de fato oportunidades de igualdades, respeito às diferenças e a autonomia, e mais, que essa mediação seja pensada com esses grupos, numa relação de diálogo crítico e ações de compartilhamento de saberes e conhecimentos