Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Joana Angélica da Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3409
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Resumo: |
O uso que se faz atualmente de tecnologias como computadores, tablets e celulares conectados à Internet é crescente e intenso. Considerando o fenômeno conhecido nas neurociências como plasticidade cerebral (SCHWARTZ, 2002) e o escopo teórico da Psicolinguística sobre leitura, pesquisas (SMALL, 2009; CARR, 2011) sugerem que o uso da Internet favorece o acesso a um fluxo praticamente ilimitado de informações e o desenvolvimento da capacidade de realizar múltiplas tarefas, o que teria um encargo cognitivo preocupante: a perda gradativa da nossa capacidade de concentração e reflexão. Esse quadro suscita duas perguntas básicas: I) Como essas mudanças em nosso comportamento cognitivo, causadas pelo uso intenso de meios virtuais, podem afetar a longo prazo nossa capacidade de decodificar e atribuir significados ao que lemos no nosso dia a dia? II) As novas gerações, os chamados os nativos digitais (PRENSKY, 2001), estão mais suscetíveis a essas mudanças pela exposição precoce aos meios virtuais e gradativamente estão lendo de forma menos eficiente no que se refere à compreensão leitora e à retenção de informações do conteúdo lido na memória de longo prazo? Definimos como objetivos do trabalho a verificação de possíveis dificuldades na compreensão de textos e retenção de informações por parte dos nativos digitais e averiguação de possíveis diferenças na leitura em meio digital e impresso por parte dos nativos digitais e dos imigrantes digitais. Utilizamos a metodologia experimental, com um experimento em que os participantes foram divididos em dois grupos – Nativos Digitais e Imigrantes Digitais – e realizaram a tarefa de preenchimento de lacunas no modelo do Teste de Cloze (TAYLOR, 1953) e um teste de memória/reconhecimento das palavras apresentadas no texto. O Teste de Cloze consiste em um texto com lacunas a serem preenchidas com palavras que completem o sentido e mantenham a mensagem do texto coerente. As variáveis dependentes foram o número de palavras preenchidas de forma coerente com o sentido do texto e o número de palavras recordadas no teste de memória, enquanto as variáveis independentes foram a classificação em nativo digital ou imigrante digital, o meio utilizado para a leitura, papel ou computador, e o tamanho do texto, curto ou longo. Os sujeitos não foram expostos às mesmas condições experimentais (distribuição entre sujeitos) |