Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Amaríllis Marriel dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/30454
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Resumo: |
Estudos de reconstituição paleoambiental levam ao entendimento das dinâmicas ambientais passadas como as intensas mudanças ocorridas desde o último glacial. No Brasil, as variações climáticas desse período conferiram importantes modificações nos padrões de distribuição da flora e fauna, deixando diversas evidências armazenadas em arquivos naturais como lagos e turfeiras. Compostas por espessas camadas de matéria orgânica, as turfeiras são consideradas sumidouros de carbono, servindo como reguladores do escoamento fluvial, fontes de nutrientes e excelentes arquivos ambientais e cronológicos da evolução da paisagem graças à lenta decomposição do material orgânico, o que possibilita sua acumulação sequencial. Globalmente as turfeiras cobrem cerca de 4 milhões de km2 , equivalente a 4,2 % da superfície da Terra, e contêm 10 a 30 % do carbono terrestre global. Apenas 10-15 % estão localizadas nas regiões tropicais, sendo no Brasil somente cerca de 55 mil km2. O objetivo deste trabalho foi avaliar a evolução da vegetação em relação ao clima e ao ambiente a partir da composição de carbono elementar e isotópico e de registros de biomarcadores de origem vegetal (alcanos e esteróis) em testemunho de turfeira altimontana tropical no Sul do Brasil. Os estudos de biomarcadores de n-alcanos, juntamente com os estudos das razões C/N e da análise isotópica do δ13C das turfeiras, evidenciaram períodos característicos de matéria orgânica com predomínio do sinal de plantas superiores terrestres (C3), de ocorrência principalmente em regiões úmidas. As maiores taxas de sedimentação ocorreram durante esse período, no final do pleistoceno e último máximo glacial Em concordância ao enriquecimento isotópico do carbono 13, o início do holoceno apresentou aumento da razão entre os alcanos C33/C29 típicos de gramíneas característicos de um clima tropical mais seco que perdurou até aproximadamente 4.000 anos A.P.. Os maiores teores de esteróis confirmaram o período de maiores taxas de deposição de matéria orgânica a partir de vegetais terrestres, tendo em seguida apresentado uma fase de maior conversão de esteróis para estanóis, justificando intensa mineralização. |