Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Dario Filho, Luiz Pedro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14352
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Resumo: |
O século XVII foi período marcante dentro da história da vila de São Paulo de Piratininga. Envolvidos em expedições predatórias pelos sertões da América portuguesa ao longo das quatro primeiras décadas do Seiscentos, os colonos paulistas protagonizariam ainda a expulsão do Colégio Jesuítico da região em 1640 e o episódio da Aclamação de Amador Bueno no ano seguinte. Notória lenda negra se construiu a respeito desses súditos, com denúncias e condenações morais ecoando por longo tempo dentro do imaginário ibérico, taxando-os de bárbaros, rebeldes e insubmissos. Contudo, os mesmos sertanistas de São Paulo seriam os responsáveis, ao longo da segunda metade do século XVII, por expedições militares vitoriosos contra os índios tapuias rebelados nos sertões das Capitanias da Bahia e do Rio Grande, assim como foi o paulista Domingos Jorge Velho o líder de entrada bem-sucedida contra os Palmares. O descobrimento de minerais preciosos no Sertão dos Cataguases na década de 1690 apenas reforçaria essa cultura de serviços militares prestados pelos paulistas à Coroa portuguesa. |