Desemprego: crises e propostas (2008/2017)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Reis, Michelly Brandão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/21582
Resumo: Esta pesquisa é sobre o desemprego no Brasil. Busca-se analisar a relação entre a crise econômica e o desemprego e observar se a medida flexibilizatória adotada para o combate ao desemprego tem cumprido a finalidade propagada por seus defensores, que é a de gerar mais empregos e estabilizar a economia. Observa-se que, ao longo das últimas duas décadas, o país passou por sucessivas crises econômicas, que contribuíram para a elevada taxa de desemprego contemporâneo, caracterizado pelo processo de industrialização e de globalização econômica, marcada pelas políticas de combate ao desemprego, em especial a flexibilização dos direitos trabalhistas. A pesquisa tem, como ponto de partida, a discussão acerca das terminologias “desemprego”, “trabalho informal” e “trabalho” e segue contextualizando e analisando historicamente o desemprego no Brasil, iniciando com a industrialização brasileira, a crise da Grande Depressão de 1929 e os “Anos Dourados”. Ademais, discutem-se as sucessivas crises econômicas dos últimos 20 anos experimentadas pelo país. A pesquisa é do tipo exploratória, utilizando parte da literatura sobre o desemprego e a crise com enfoque em Pochmann. Além disso, os dados levantados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do DIEESE foram a base utilizada para apurar as taxas de ocupação e desocupação. Em seguida, apresentam-se análises do cenário econômico do país pós-Reforma Trabalhista, com o intuito de concluir se ela alcançou o objetivo relatado por seus defensores. Por fim, verificou-se, por meio dos dados obtidos durante o trabalho, que ainda não se pode chegar a nenhuma conclusão precisa uma vez que as mudanças são recentes e, como consequência, qualquer conclusão seria prematura