Políticas de transporte público e acessibilidade urbana: o caso da cidade do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Alexandrino, Paulo Felipe Reis Bistene
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37303
Resumo: A acessibilidade indica a facilidade de se chegar a locais de interesse utilizando a infraestrutura de transportes existente em um dado ponto de partida. Frequentemente, políticas de transportes públicos objetivam melhorar indicadores de acessibilidade, em especial, das parcelas desfavorecidas da população. Em junho de 2022, a Prefeitura do Rio de Janeiro assinou um acordo judicial com seus concessionários do sistema de ônibus objetivando a regularização das linhas, especialmente daquelas com oferta reduzida durante a Pandemia. Como contrapartida, a Prefeitura comprometeu-se a subsidiar linhas que cumprissem 80% do plano operacional proposto. Até dezembro de 2022, 64 linhas de ônibus foram retomadas. Linhas em áreas desassistidas foram consideradas prioritárias e retornaram ainda no início do processo. Este trabalho busca avaliar os efeitos potenciais da política de regularização de linhas de ônibus sobre o acesso a oportunidades de emprego em áreas socialmente vulneráveis Rio de Janeiro, a partir da comparação entre cenários simulados utilizando dados de planejamento da rede de transporte. Os resultados encontrados indicam uma relação inversa entre ganhos potenciais de acessibilidade e renda domiciliar per capita média. Na média, cada 1% a menos de renda média nas áreas de estudo esteve associado a um ganho potencial de acessibilidade de 0,07%. Porém, esses resultados diminuem consideravelmente quando retiramos da simulação linhas que cumpriram menos de 80% do planejamento. Recomenda-se que futuras pesquisas incorporem dados de monitoramento por GPS de forma a obter estimativas mais precisas sobre os efeitos de intervenções nos transportes sobre a acessibilidade.