Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bittencourt, Rafael Cotias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/10811
|
Resumo: |
Este estudo objetivou caracterizar físico-quimicamente um xenoenxerto bovino e avaliar a sua biocompatibilidade e capacidade de osteocondução. A análise físico-química foi realizada por Difração de Raios X, Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier e Microscopia Eletrônica de Varredura. A biocompatibilidade foi determinada in vitro, pelos testes de citotoxicidade e de adesão celular, e in vivo, em ratos Wistar, através de teste ectópico em subcutâneo, em 5 e 10 semanas, usando grânulos de hidroxiapatita (HA) sintética como controle, e em defeitos ósseos críticos cranianos, tendo como controles negativo e positivo o coágulo e o osso autógeno, respectivamente, nos períodos experimentais de 1, 3, 6 e 9 meses. O material apresentou arquitetura tridimensional constituída por grânulos densos e microporos de HA de dimensões variadas associada ao colágeno (HA/COL). Os nossos resultados mostraram que o HA/COL foi citocompatível e permitiu a adesão e o espraiamento celular sobre os grânulos após 24 horas de contato. O material se manteve íntegro após 10 semanas de implantação no tecido subcutâneo, envolto por tecido conjuntivo frouxo (5 semanas), com leve infiltrado inflamatório e células gigantes ao redor das partículas (5 e 10 semanas). Houve imagem sugestiva de formação óssea ectópica em 1/5 dos animais (5 semanas). No defeito crítico, foi observado 1,7 vezes mais osso neoformado no grupo HA/COL do que no grupo coágulo (p<0,001), semelhante ao grupo tratado com osso autógeno (p>0,05). Não houve variação significativa na densidade de volume do HA/COL, comparado ao grupo tratado com osso autógeno (37,9%, ±4,3). O material é biomimético, biocompatível, osteocondutor e não-reabsorvível, constituindo promissora alternativa em casos de reparo ósseo. |