Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Romero, Avelino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/13285
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Resumo: |
O trabalho articula os campos da história, musicologia e crítica literária, reconhece o tango como fenômeno complexo – dança, música, poesia, memória e identidade social – e o problematiza como parte da cultura histórica argentina. Analisa relações entre tango, sociedade e política, mobilizando uma história social da cultura e uma história política, informadas pelas noções de memória social e de culturas políticas. Duas temáticas interrelacionadas – crise e identidade – sinalizam o tango como representação identitária e vivência estética das crises sociais, possibilitando analisar ações e valores compartilhados ou confrontados pelos sujeitos sociais, na interseção entre o tempo dos eventos e o das estruturas. Focando a cidade de Buenos Aires, os limites temporais são dados pelo “tango criollo” do princípio do século XX e o “tango nuevo” dos anos 50 e 60. A pesquisa ampla e diversificada de fontes inclui nas narrativas “tangueras” as chamadas “histórias do tango”, composições musicais, textos literários, testemunhos e memórias, analisados como uma rede intertextual que canoniza temas e objetos. Inicialmente, apresenta-se a “desmontagem” das narrativas produzidas por Carlos Vega, José Gobello e Horacio Ferrer, textos e autores significativos pela difusão e pelas instituições que fundaram. Em seguida, tensionando a temporalidade histórica, uma cronologia retrogradada demonstra as pressões do passado sobre o presente e analisa diversas conjunturas de crise e expansão, questionando marcos temporais e temas consagrados pela tradição narrativa: a “revolución piazzolleana” e a “desperonização” dos anos 50 e 60; da crise dos anos 30 à militância “tanguera” junto ao peronismo; identidades sociais e musicais nos anos 20; as “origens” do tango na Buenos Aires “finde- siècle” |