Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Magalhães, Viviane Penso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/29992
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Resumo: |
A pesquisa busca entender como jovens em contexto de refúgio constroem seus modos de vida no Brasil. Para tal, acompanha o cotidiano de um grupo de jovens constituído por imigrantes, refugiados, solicitantes de refúgio e brasileiros filhos de africanos. Os jovens participantes da pesquisa são estudantes e moradores do bairro de Gramacho, em Duque de Caxias - Rio de Janeiro, local que recebe famílias africanas desde a década de 1990, aproximadamente. As/Os jovens foram estimulados a retratar seus cotidianos, com câmeras fotográficas cedidas pela pesquisadora. O material produzido serviu para a construção de narrativas, movimento realizado com base em estudos sociológicos sobre o sentido das imagens. Além do recurso à interpretação do olhar dos/as jovens, conforme retratados nas fotografias. O compartilhamento de representações sobre cotidianos, hábitos, costumes, entretenimentos e socialização familiar, revelaram experiências ocorridas no espaço-tempo antropológico que denominamos “contexto de refúgio”. A estratégia metodológica também recorreu ao convívio com os jovens, o que propiciou um vínculo de confiança que permitiu que as narrativas fossem acessadas. Nesse ponto, foi fundamental o uso de um caderno de campo. Este tornou visível o vaivém incessante entre interações de pesquisa e análise reflexiva, além de trazer a juventude para o debate da migração, à pesquisa. Como resultado podemos afirmar que os jovens em contexto de refúgio apesar de sofrerem com o preconceito em seus espaços de socialização, terem sua mobilidade juvenil cerceada por sua condição e ainda experimentarem um estado de dupla ausência e provisoriedade, alimentam desejos, vontades e sonhos, na busca constante por uma vida melhor. |