Caracterização histopatológica das neoplasias melanocíticas em cães com o auxílio dos métodos histoquímicos de Fontana Masson e bleaching, e avaliação da imunoexpressão de Ki-67 em melanoma amelanótico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Suzuki, Livia Yumi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26248
Resumo: A neoplasia melanocítica é comum em cães e apresenta comportamento biológico e prognóstico relacionado a localização anatômica, sendo as neoplasias de cavidade oral e leito ungueal consideradas mais agressivas. O objetivo desse trabalho foi avaliar as características histopatológicas da neoplasia melanocíticas de diferentes localizações no cão, com o auxílio dos métodos histoquímicos de Fontana Masson e bleaching; e avaliar o índice da expressão de Ki-67 nas neoplasias amelanóticas. Este estudo inclui 25 cães totalizando 35 neoplasias melanocíticas. Essas foram avaliadas quanto a localização anatômica, suas características histopatológicas, e quanto a raça e idade do animal portador. Dez casos amelanóticos das diferentes localizações anatômicas foram selecionados para serem submetidos a técnica de imunohistoquímica para a avaliação da expressão do Ki-67. Melanocitoma foi o diagnóstico mais frequente. A idade média foi de 8,5 anos para cães com melanocitoma e 10,7 anos para cães com melanoma. A raça mais frequente foi o Dachshund e observou-se também, predileção por fêmeas. Houve associação entre presença de necrose e infiltrado inflamatório com o diagnóstico de malignidade, porém bi/multinucleação e úlcera não esteve relacionado (p >0,05). Dentre os melanomas, 10 casos apresentaram-se amelanóticos. O melanoma amelanótico foi diagnosticado, em sua maioria, na cavidade oral de machos da raça Cocker Spaniel. A imunomarcação de Ki-67 teve média de 36% em cavidade oral, 38,8% em epitélio ungueal e 20,6% em pele pilificada. O diagnóstico histopatológico pode ser um desafio devido as variadas apresentações que a neoplasia melanocítica pode assumir e nesse estudo os métodos histoquímicos de Fontana Masson e bleaching auxiliaram no diagnóstico diferencial e na avaliação fidedigna das características celulares, respectivamente. Além disso, o presente trabalho encontrou associação entre presença de infiltrado inflamatório e necrose com o diagnóstico de malignidade em melanoma cutâneo, e constatou que a contagem de mitose é um eficiente parâmetro de proliferação celular na rotina, quando comparado com a expressão do Ki-67.