Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Krause, Thiago Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/17024
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Resumo: |
Em 1640, a Restauração demandou uma recriação dos laços de vassalagem entre a monarquia e seus súditos, com a ascensão da dinastia dos Bragança. A economia de mercê exerceu então um papel crucial, inserida em uma sociedade com características estamentais, fundada numa dinâmica centralizadora baseada na ideologia do serviço/recompensa. Servir a Coroa tornou-se um modo de vida e estratégia de ascensão social para certos grupos sociais. Os hábitos das Ordens Militares, especialmente da Ordem de Cristo, representaram grande parte das mercês régias, devido a sua importância social e aos privilégios que acarretava. Esta pesquisa versa sobre a requisição dos hábitos na Bahia e Pernambuco durante a "conjuntura crítica" da Restauração portuguesa, utilizando a documentação disponível no Projeto Resgate Barão do Rio Branco referente a Bahia e Pernambuco, especialmente requerimentos e consultas de mercês e o Livro de Registro de Consultas de Mercê do Conselho Ultramarino. Os objetivos são a definição do perfil social dos suplicantes, a importância dos hábitos para eles, os serviços que oferecem à Coroa e a apreciação do Conselho Ultramarino sobre estes mesmos serviços. Desta maneira, tento contribuir para o entendimento da economia de mercê e da estruturação das elites coloniais, em perspectiva comparada |