Em busca da honra: a remuneração dos serviços da guerra holandesa e os hábitos das ordens militares (Bahia e Pernambuco, 1641-1683)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Krause, Thiago Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/17024
Resumo: Em 1640, a Restauração demandou uma recriação dos laços de vassalagem entre a monarquia e seus súditos, com a ascensão da dinastia dos Bragança. A economia de mercê exerceu então um papel crucial, inserida em uma sociedade com características estamentais, fundada numa dinâmica centralizadora baseada na ideologia do serviço/recompensa. Servir a Coroa tornou-se um modo de vida e estratégia de ascensão social para certos grupos sociais. Os hábitos das Ordens Militares, especialmente da Ordem de Cristo, representaram grande parte das mercês régias, devido a sua importância social e aos privilégios que acarretava. Esta pesquisa versa sobre a requisição dos hábitos na Bahia e Pernambuco durante a "conjuntura crítica" da Restauração portuguesa, utilizando a documentação disponível no Projeto Resgate Barão do Rio Branco referente a Bahia e Pernambuco, especialmente requerimentos e consultas de mercês e o Livro de Registro de Consultas de Mercê do Conselho Ultramarino. Os objetivos são a definição do perfil social dos suplicantes, a importância dos hábitos para eles, os serviços que oferecem à Coroa e a apreciação do Conselho Ultramarino sobre estes mesmos serviços. Desta maneira, tento contribuir para o entendimento da economia de mercê e da estruturação das elites coloniais, em perspectiva comparada