Eleições na ponta do lápis: discurso aos/dos/pelos profissionais de educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Kiperman, Samara Lussac
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/9481
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar materialidades discursivas produzidas/veiculadas no jornal do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (SEPE/RJ) – núcleo Duque de Caxias, com o propósito de identificar parte de um conjunto de outras atividades, saberes, ações para além do já conhecido em torno da atividade dos profissionais de Educação. Com embasamento teórico oriundo da Análise do Discurso (MAINGUENEAU, 1997, 2002) e da concepção dialógica da linguagem BAKHTIN, 1997), a investigação pautou-se, mais particularmente, para a operacionalização da análise, nos conceitos de cenografia (MAINGUENEAU, 2002; ROCHA 2013) e etos (MAINGUENEAU, 2008). A delimitação do material de pesquisa privilegiou as três primeiras e três últimas edições do jornal. Em tais edições, os temas “Eleições para diretores de escolas”, “Eleições municipais” e “Eleições do SEPE” chamaram a nossa atenção porque se referiam a um exercício de poder em diferentes âmbitos. As conclusões da análise apontam para a identificação de algumas atividades atribuídas aos profissionais de Educação que são convocados a ocupar diferentes espaços/tempos de exercício de cidadania: o relativo ao espaço da escola, quando devem lutar para que as eleições para diretores de escolas façam parte do cotidiano escolar da Rede; o de integrantes de uma comunidade profissional, quando devem eleger seus representantes e o de cidadãos, ao solicitar-se que participem de forma ativa junto à população para “avivar” sua memória; denunciar os corruptos ou votar nos políticos aliados aos ideais da categoria