Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Luciane Patrício Braga de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9163
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Resumo: |
Este trabalho apresenta uma etnografia comparada de dois conselhos comunitários de segurança pública, buscando, a partir da observação das práticas, discursos e modos dos atores que nele marcam presença, compreender os sentidos atribuídos à participação neste espaço. Os conselhos comunitários de segurança são espaços “inventados” pelo Estado, cujo modo de funcionamento está prescrito por ele, mas que nele não permanece aprisionado, de modo que os atores que deles participam (“autoridades” e “plateia”) compartilham falas, gestos e atos que reinventam este fazer. A pesquisa procurou observar os rituais de participação dramatizados nesses conselhos comunitários de segurança, com foco especial na circulação da palavra, enunciada oralmente, de modo dramático, performático e que produz uma eficácia simbólica. A partir das práticas observadas e discursos proferidos nas reuniões dos Conselhos Comunitários de Segurança da 23a AISP (Rio de Janeiro) e de Brasília, diferentes concepções de igualdade são explicitadas, conflitos são dramatizados, formas de reconhecimento e consideração são praticadas, hierarquias e autoridades são reivindicadas, tornando-se este um rico lugar para observar os múltiplos sentidos dados à participação e à eficácia por ela produzida. |