Comparação entre diferentes metodologias para o diagnóstico de Giardia duodenalis em amostras fecais de cães e gatos domésticos.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Fluminense
Niterói |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/6179 |
Resumo: | Giardia duodenalis é um enteroprotozoário cosmopolita e que acomete várias espécies de mamíferos. Sua taxa de prevalência é variável segundo o hospedeiro, localização geográfica e principalmente de acordo com a metodologia diagnóstica utilizada. Considerando a escassez de estudos para amostras animais que envolvam as técnicas imunológicas e a falta de padronização e de informações acerca de seu desempenho para estas amostras, este estudo teve por objetivo comparar os seguintes métodos de detecção de Giardia duodenalis em amostras fecais de cães e gatos: microscopia (EPF), imunocromatografia e ELISA. Além disso, foi realizada uma adaptação da técnica imunocromatográfica para utilização em sedimentos fecais previamente congelados e comparado o seu desempenho em relação ao tempo de armazenamento por congelamento das amostras fecais. Todas as técnicas foram realizadas em um total de 100 amostras, sendo 50 de cada hospedeiro, que foram submetidas ao testes estatísticos de concordância. O EPF foi positivo para cistos de Giardia duodenalis em 18% das amostras. A metodologia do ensaio imunocromatográfico foi adaptada e realizada com sucesso nos sedimentos fecais de felinos e caninos estudados, e o tempo de congelamento não interferiu significativamente nos parâmetros do teste imunocromatográfico modificado. O teste imunocromatográfico foi positivo para antígenos de Giardia duodenalis em 29/100 amostras (29%), sendo 12 amostras caninas (24%; 12/50) e 17 amostras felinas (34%; 17/50). Já o teste de ELISA foi positivo em 26/100 (26%) amostras, sendo 18/50 (36%) amostras felinas e 8/50 (16%) amostras caninas. As comparações dos resultados entre os métodos diagnósticos revelou uma concordância substancial entre o teste de imunocromatografia e o ELISA, e moderada entre a microscopia e o ELISA e entre a microscopia e o teste imunocromatográfico. Foi observada uma menor sensibilidade e valor de preditividade negativa da microscopia em relação às demais técnicas utilizadas. No entanto, sua especificidade e valor preditivo positivo foram superiores às técnicas imunológicas. Sendo assim, as técnicas imunológicas se mostraram como excelentes ferramentas diagnósticas para amostras oriundas de animais de companhia, tendo em vista os resultados por elas gerados, devendo ser utilizadas como ferramenta complementar ao diagnóstico microscópico. |