Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Escosteguy Filho, João Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/16905
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Resumo: |
A trajetória do Império do Brasil, ao longo da primeira metade do século XIX, confunde-se com as disputas ideológicas promovidas pelos intelectuais orgânicos da classe senhorial em formação, que resultam na vitória de um determinado projeto de Império e de sociedade desenhado principalmente entre 1838 e 1850. Esse projeto vitorioso contemplou diversas questões consideradas essenciais para o novo Estado que se procurava erigir. Esta pesquisa trata de parcela dessas questões: aquela ligada às relações entre tráfico de escravos, nação, Império e sociedade. Procurou-se, aqui, analisar a série de conflitos entre diferentes concepções escravistas de Império que, em especial no período citado, conferiam lugares distintos para o papel da escravidão africana e do tráfico de escravos no tipo de Estado-nação que se queria construir. O espaço principal de análise é o Senado do Império do Brasil no período entre 1831 e 1850, mas com maior destaque para o recorte a partir de 1838. Ao final do período, a direção Saquarema, ligada à classe senhorial, passou a dar a tônica do processo, encaminhando seu próprio projeto de Império e sua própria perspectiva para a escravidão no Brasil. |