“Eu quero que o vento leve a gente... Lá pra outro país”: (e)ventos e encontros com crianças no Instituto Benjamin Constant

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Arruda, Luciana Maria Santos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15546
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo conceber a Geografia, suas expressões espaciais e linguagem, nas séries iniciais, com crianças cegas, de baixa visão e com deficiência múltipla, no Instituto Benjamin Constant (IBC). As inquietações que nos mobilizaram foram as seguintes: Como essas crianças lidam com os elementos da cultura geográfica? Como esses elementos aparecem no seu dia-a-dia? Como ocorre a construção da cultura geográfica com essas crianças? A nossa investigação teve como ponto de partida os conceitos: lugar, paisagem e como eles são ofertados no contexto das séries iniciais no Instituto. A nossa base teórica foi orientada pela teoria histórico-cultural de Vigotski e pelos estudos de Bakhtin. Reconhecemos a Geografia da Infância como a linha de condução da pesquisa, por dialogarmos com as crianças a partir de suas espacialidades no IBC, na construção de uma Geografia. A metodologia empregada para o desenvolvimento dos trabalhos contou com um conjunto de encontros com crianças e com a presença de adultos, nos quais ressignificamos o nosso fazer geográfico a partir das vivências coletivas e colaborativas. Foram realizados, ao longo de 2018 e 2019, encontros com duas turmas das séries iniciais, uma de primeiro e a outra de segundo ano. O registro de campo foi através de fotos e filmagens. Na turma de segundo ano, como resultado desses momentos, tivemos a construção de uma caixa para guardar elementos dos lugares preferidos das crianças a partir do livro “O menino que colecionava lugares”. Na turma de primeiro ano, as crianças construíram uma história sobre o vento que foi transformada em um livro tátil. As diferentes linguagens apresentadas na pesquisa possibilitaram a construção de uma forma de fazer Geografia, marcada não apenas pela perspectiva de uma ação pedagógica no IBC para as crianças, mas, sobretudo COM as crianças