Vancomicina associada a hidroxiapatita nanoestruturada: Concentração, liberação e ação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Antunes Júnior, Almir Luiz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Fluminense
Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7777
Resumo: O objetivo do presente estudo foi definir in vitro qual a melhor concentração do cloridrato de vancomicina (VANCO) a ser utilizada, avaliando o tempo em que permanece sendo liberada no meio, em concentração suficiente para ser efetiva contra o S. aureus. Para prolongarmos o tempo de liberação da VANCO, associamos o polímero poli-e-caprolactona (PCL) e o polissacarídeo alginato (ALG). Material e método: os materiais obtidos foram caracterizados morfologicamente e submetidos a análise físico-químicas por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier(FTIR); a cristalinidade e tamanho dos cristais foram caracterizados por difração de raios X e as isotermas de adsorção avaliadas através da espectrofotometria UV-Vis. Além de testarmos o efeito bactericida dos compostos, foram testados também a viabilidade celular em meio de cultura com células osteoblastos maduros do fêmur de camundongos (F-OST), seguindo o protocolo da ISO-10993-5/2009. Resultados: foram feitos testes de adsorção, utilizando soluções de vancomicina de 0,15% até 2%, sendo escolhida a concentração de 1,25%, pois a partir daí não houve ganho significativo da massa adsorvida além de ter apresentado níveis aceitáveis de viabilidade celular. Nesse momento, foram criados quatro compostos (composto 1: nHA-VANCO; composto 2: nHA-VANCO-PCL; composto 3: nHA-VANCO-ALG; composto 4: nHA-VANCO-PCL-ALG). No teste de dessorção, o composto 3 mostrou uma liberação mais equilibrada da vancomicina ao longo de 35 dias. Na avaliação temporal da Concentração Inibitória Mínima (MIC), o composto 2 foi mais efetivo até o sétimo dia, se equiparando aos compostos 1 e 3 no décimo dia. Conclusão: o presente estudo definiu que a concentração ideal da vancomicina na associação com a nHA é de 1,25%, pois a partir dela não houve ganho significativo de massa adsorvida, e nenhuma concentração abaixo de 2% foi citotóxico nos testes realizados com células do tipo F-OST (osteoblastos maduros de fêmur de camundongo). Para regular a liberação da VANCO, foram associados o PCL e o ALG , o que mostrou que o composto nHA-VANCO-ALG apresentou um tempo maior de liberação e o composto nHA-VANCO-PCL foi mais efetivo nos testes contra o Staphylococcus aureus (S. aureus)