A educação permanente em saúde: uma análise dos projetos de intervenção apresentados por gestores de saúde durante a participação no curso de micropolíticas (EAD) da Universidade Federal Fluminense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Barbosa, Nívea Carla Tavares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/6373
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo analisar os projetos de intervenção apresentados em um curso à distância para gestores do Sistema Único de Saúde, com a matriz SWOT anexa, como forma de gerar dados para a Educação Permanente em Saúde; discutir novas formas de melhorias para a gestão, considerando os problemas identificados pelos gestores e obter informações que ofereçam subsídios para criar uma política de educação permanente mais atrativa para os gestores e com melhores resultados para o Sistema Único de Saúde. Método: estudo exploratório descritivo, quanti-qualitativo do tipo observacional e transversal, baseado em análise documental. Os participantes eram gestores de saúde que ocupavam cargo de gestão nos municípios e nos estados brasileiros, com enfoque no Rio de Janeiro/RJ. Através da análise da matriz SWOT, foi possível identificar as Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças ao projeto. Pode-se observar que os projetos de intervenção em sua maioria eram relacionados ao nível de atenção primário, estando direcionados às unidades básicas de saúde. Foram identificadas as ameaças e fraquezas mais frequentes: Pessoas (relações interpessoais) e Política partidária (descontinuidade da gestão considerando a força política partidária), os quais foram discutidos no ambiente Comunidade de Práticas. Neste sentido, a problematização apresenta-se como dispositivo de atualização e de comunicação entre as práticas dos profissionais de saúde e as práticas de gestão, de forma a permitir à reflexão da equipe sobre seu papel na produção do cuidado em saúde da população. Entretanto a descontinuidade por parte da rotatividade dos gestores e a influência político partidária no funcionamento dos serviços e do processo de trabalho, afetam as relações interpessoais e comprometem o funcionamento do SUS