Teatro Amador no Rio de Janeiro: associativismo dramático, espetáculos e periodismo (1871-1920)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Franca, Luciana Penna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/14277
Resumo: Esta pesquisa analisa as experiências de grupos dramáticos amadores que se organizavam em diversas formas associativas de expressão e lutavam por algum tipo de reconhecimento: maior instrução, melhorias urbanas, sociais ou trabalhistas ou exercitavam práticas de diversão na construção e afirmação de sua cidadania no cotidiano da capital no final do século XIX e início do XX. Sua composição social, como se organizavam, por que fazer ou assistir um espetáculo de amadores, assim como suas escolhas de repertórios e os critérios e motivações nas montagens são perguntas que, através de uma documentação diversificada, foram se esclarecendo. Disseminados por todos os bairros do Rio de Janeiro e com associados de diferentes camadas sociais, os grêmios, clubes e sociedades dramáticas eram espaços de sociabilidade e criação de vínculos e tensões sociais, expressas em disputas pessoais ou entre agremiações, que os definiam e marcavam posições e posicionamentos na sociedade carioca. Para além dos palcos, alguns clubes dramáticos ainda se dedicavam a produzir seus próprios periódicos, que colaboram na compreensão de suas formas de pensar e agir social e politicamente assim como identificar os motivos que levaram as escolhas de determinados repertórios, o seu fazer teatral, opiniões de artistas bem como sua compreensão acerca do amadorismo em teatro e suas oposições e rupturas em relação ao teatro profissional. Dessa forma, o teatro amador se constitui não apenas como linguagem, mas como prática social.