Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Fazoli, Kelly Leal Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/1064
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Resumo: |
Esta pesquisa de natureza fenomenológica, pautada no referencial teórico filosófico e metodológico de Martin Heidegger teve como objetivo compreender o significado que a mulher enfermeira atribui ao cuidado com o seu corpo. O cenário escolhido foi um hospital público da cidade de Nova Friburgo localizado na região serrana do estado do Rio de Janeiro, a etapa de campo aconteceu de julho a setembro de 2012, mediante aprovação do Comitê de Ética sob o número 57051. A entrevista fenomenológica ocorreu com 16 enfermeiras, na faixa etária de 25 a 45 anos. A análise compreensiva, primeiro momento metódico revelou que a mulher-enfermeira é um ser lançado no mundo de rotinas de sua ocupação se projetando para outras possibilidades enquanto ser, profissional, mãe, mulher. Cuida do corpo executando cuidados diários com pele, unha, cabelo, prática de atividade física e dieta alimentar balanceada. Refere medidas de prevenção contra agravos de saúde através da realização de consultas médicas e exames periódicos. Sua preocupação se revela no aparente, ou seja, no corpo físico. Entende que precisa estar bem ao cuidar dos outros, a profissão requer um bom estado de saúde que favoreça a execução das tarefas, também para acompanhar a saúde e o crescimento dos filhos. Confessa que deveria se cuidar mais, mas o tempo é restrito. Busca o cuidado pensando no futuro, por uma questão de conforto e para se sentir bem. Na hermenêutica, segundo momento, o ser-mulher-enfermeira-no-cuidado-com-o-corpo se apresenta como um ser-aí lançado no mundo da ocupação do trabalho, da casa, do filho, do marido, que cuida no cotidiano do corpo aparente, que é factual. Revela através do seu falatório um cuidado impessoal, porém voltado as suas necessidades como medidas de prevenção a agravos e/ou quando a doença já está instalada. Ressalta nesta falação, suas possibilidades enquanto ser e sua preocupação com o futuro – sua temporalidade – pois ao se cuidar, almeja um futuro melhor, tanto para ela, quanto para a sua família, especialmente os filhos. Transparece ainda em sua existencialidade, um movimento para o medo de não cuidar do corpo como deveria e gostaria. Considerações finais: Compreende-se que o significado que a mulher-enfermeira atribui ao cuidado com o seu corpo merece uma ampla discussão uma vez que ao estar atuante na profissão, a mulher vivencia múltiplas possibilidades que influem no cuidado com o seu corpo. Esta compreensão pode aprimorar a atenção à saúde da mulher trabalhadora, favorecendo a promoção da saúde com vistas à melhor qualidade de vida das mulheres-enfermeiras |