Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Clarissa Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/35456
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Resumo: |
O tempo de presa de um cimento impacta diretamente no desempenho clínico do mesmo, e essa habilidade ainda não foi completamente explicada. Assim como o Agregado Trióxido Mineral (MTA), os cimentos biocerâmicos são afetados pelo ambiente em que estão inseridos. O objetivo do presente estudo foi avaliar se houve presa de 5 cimentos biocerâmicos, utilizando canais amplos, em condições de pH ácido e neutro. Após o cálculo amostral, 45 amostras teriam 80% de poder de teste para encontrar um erro de no máximo 1%. No entanto, com o objetivo de se obter uma margem de segurança e aumentar a confiabilidade estatística do experimento, foram utilizados 96 incisivos superiores humanos extraídos em clínicas capacitadas da FOUFF, junto do TCLE devidamente assinado e com a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFF. Os elementos foram acessados, as coroas e 2 mm dos ápices foram removidos e as raízes padronizadas com 10mm de comprimento, sendo então preparadas até o comprimento de trabalho (CT) com os instrumentos R25, R40 e R50. Depois, foram utilizados alargadores Peeso até o CT numa sequência #2-4. Os espécimes foram divididos aleatoriamente em 6 grupos: G1: Grupo de Referência- AH Plus Jet (Dentsply Sirona, Carolina do Norte, EUA); G2: AH Plus Biocerâmico (Dentsply Sirona, Carolina do Norte, EUA); G3: Endosequence (Brasseler USA, Geórgia, EUA); G4: Bio Root (Septodont Pensilvânia, EUA); G5: NeoSealer (Avalon Biomed, Texas, EUA); G6: Cimento Experimental. Para a obturação, cada amostra foi embutida em esponja floral umedecida com soluções de pH 7 ou pH 4, os canais foram secos com cones de papel R50 (Dentsply Sirona, Carolina do Norte, EUA), e obturados com cones de guta #40 taper 02 (MK Life, Rio Grande do Sul, Brasil) associados a 80 μL de cada um dos cimentos testados e radiografados. 50% dos espécimes de cada grupo foram armazenados a 37°C, 100% de umidade, por 21 dias, com pH 4; a outra metade, foi armazenada nas mesmas condições, mas com pH 7. Após 21 dias, foram radiografados, feitos cortes com labcut (Extec, Connecticut, EUA), resultando em fatias de 3 mm de espessura, e avaliados usando um aparelho Gillmore para determinar se o cimento se solidificou ou não. A análise estatística foi feita através de um teste não paramétrica (Kruskal-Wallis) para variáveis independentes sobre a variável dependente. As comparações foram feitas através de um teste post-hoc de Mann-Whitney U, com ajuste de Bonferroni. Os resultados indicaram que houve diferença estatisticamente significativa na presa do cimento AH Plus Biocerâmico (P=0,000), mas que não houve diferença significativa quando analisado o pH (P = 0,608). Portanto, concluiu-se que os cimentos testados obtiveram presa independentemente do pH em que se encontravam, e que o cimento AH Plus Biocerâmico obteve o pior resultado. Cabe realizar mais testes com o intuito de entendermos esse resultado. |