Relação entre o percentual de gordura corporal e o índice de massa corporal em amostra probabilística de adultos de Niterói, Rio de Janeiro: resultados da pesquisa de nutrição, atividade física e saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Teixeira, Fabiana da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/10967
Resumo: O Brasil passa por um processo de transição nutricional caracterizado pela redução na prevalência de baixo-peso e concomitante aumento nas prevalências de sobrepeso e obesidade que já representam os maiores problemas nutricionais no país. A obesidade é definida como o excesso de gordura corporal (GC), embora em estudos epidemiológicos ela seja classificada pelo índice de massa corporal (IMC). Recentemente algumas investigações têm sugerido a utilização de métodos capazes de avaliar a composição corporal (CC) ao invés do IMC em função das limitações deste em estimar o percentual de gordura corporal (%GC). Assim, a prevalência de obesidade pode ser diferente usando outro método. O presente estudo avaliou a relação entre o IMC e %GC (medido por bioimpedância) numa amostra probabilística da população adulta (≥ 20 anos) de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. O %GC, a massa corporal gorda (MG) e a massa corporal magra (MM) foram, em média (± erro padrão), 38,0 (± 0,4) %, 24,9 (± 0,5) kg e 39,0 (± 0,3) kg em mulheres e 22,1 (± 0,6) %, 17,3 (± 0,7) kg e 56,9 (± 0,6) kg em homens. A regressão do %GC no IMC permitiu calcular os valores de %GC associados aos pontos de corte de IMC de 18,5, 25 e 30 kg/m² como: 26,3, 38,6 e 44,5% para mulheres e 5,6, 23,2 e 31,5% para homens. Usando-se o ponto de corte de %GC para o diagnóstico de obesidade (30% em mulheres e 25% em homens) chegou-se aos valores de IMC preditos de 20,5 e 25,7 kg/m², respectivamente. Conclui-se que os pontos de corte para sobrepeso e obesidade preconizados pela OMS parecem não ser adequados para a população adulta de Niterói