Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Gabriela de Assis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/28890
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Resumo: |
A doença do enxerto contra hospedeiro (DECH), é a principal complicação imunológica decorrente do TCTH e pode que se manifestar na forma aguda ou crônica. A DECH pode afetar diversos órgãos, incluindo a cavidade oral que é um dos primeiros locais a ser afetado na DECH crônica. Após o TCTH a recuperação do sistema imunológico é instável com produção deficiente de imunoglobulinas. Neste contexto a IgA secretora salivar desempenha um importante papel de defesa de primeira linha da mucosa oral. Este estudo teve como objetivo avaliar se as alterações no índice gengival, índice de placa e CPOD dos pacientes submetidos ao TCTH estão associados às alterações dos níveis da IgA e à DECH crônica oral. Trata-se de um estudo de coorte prospectiva na qual foram avaliados pacientes submetidos ao TCTH alogênico. Foram incluídos 144 pacientes e destes foram selecionados 48 pacientes que possuíam 3 amostras de saliva armazenadas, sendo 31 do sexo masculino e 17 do sexo feminino. As doenças de base foram: leucemia linfoide aguda (35,4%), leucemia mieloide aguda (29,2%), síndrome mielodisplásica/mieloproliferativa (10,4%), leucemia mieloide crônica (14,6%), anemia aplásica (6,3%) e linfoma não- Hodking (4,2%). O tipo de doador mais prevalente foi o doador aparentado (77,1%). Desses 48 pacientes selecionados, 11 tiveram uma amostra de salivar coletada no pré-TCTH. Não se observou associação entre os níveis de IgA e a presença ou não de DECHc oral e/ou sistêmica (p=0,235) e nem entre a IgA e a presença e/ou ausência de DECH oral apenas (p=0,144). O índice gengival não demonstrou associação com o IgA salivar, mas o aumento do índice de placa das consultas pós-TCTH quando comparado as consultas pré-TCTH, teve uma associação significante (p=0,002). Observou-se correlação do aumento do CPO-D quando comparado entre os pacientes do pré-TCTH e do pós-TCTH (p=0,000), entretanto o índice CPO-D não teve correlação com a IgA (p=0,643). Foi possível observar que houve aumento dos índices de placa e o aumento do CPO-D dessa população com o passar do tempo, o que reforça a necessidade de acompanhamento desses pacientes a longo prazo e a realização de mais estudos para melhor entendimento das alterações de outros componentes da saliva. Neste estudo, pode-se concluir que não foi encontrado uma associação entre os níveis de IgA e a piora dos índices de placa, índice de CPO-D e presença de DECHc. |